Um mosaico de vários tipos de vegetação, desde fisionomias campestres,
savânicas e até florestais, como as matas secas e as matas de galeria. Ribeiro
& Walter (2008). Essa diversidade implica em uma elevada riqueza de
espécies com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas e cipós que totalizam
totalizando 12.356 espécies , sendo aproximadamente 44% da flora endêmica
(Klink & Machado 2005), tornando-o a savana tropical mais rica do mundo.
Entre as plantas nativas mais conhecidas do cerrado estão, Buriti, ingá,
quaresmeira, cagaita, guariroba, pequi, mama-cadela, paineira, angico, jatobá,
canela de ema, ipê.
Mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na
recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra
a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas.
Comunidades locais possuem
conhecimento associado ao uso medicinal das plantas, além disso, a vegetação do
cerrado constitui um patrimônio cultural de grande importância. Muitas carregam
nomes indígenas e são de grande valor na vida das comunidades tradicionais que
ali habitam.
A. Velame-branco Macrosymphonia velame; B. Caliandra ou Flor-do-cerrado (Calliandra dysantha); C. Ruibarbo (Trimezia juncea) ; D. Jarrinha (Aristolochia clausenii); E. Murici (Byrsonima sp.) F. Canela-de-ema (Vellozia squamata). Fotos: Fernando Tatagiba. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário